O software de código aberto é gratuito para você usar e explorar. Envolva-se para aperfeiçoar seu ofício e fazer parte de algo grande.
Tecnologia da Informação, para todos os professores de TI, Web Developer e Informática do Brasil.
quinta-feira, 14 de junho de 2018
A maior comunidade de código aberto do mundo - OpenCV
Biblioteca OpenCV
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=MjKwvdF7SrA
segunda-feira, 11 de junho de 2018
Node JS
Node Js
Fonte: https://nodejs.org/en/
O Node.js® é um tempo de execução de JavaScript criado no mecanismo JavaScript V8 do Chrome . O Node.js usa um modelo de E / S sem bloqueio orientado a eventos que o torna leve e eficiente. O ecossistema de pacotes do Node.js, npm , é o maior ecossistema de bibliotecas de código aberto do mundo.
Download para Windows (x64)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=MjKwvdF7SrA
OpenCV
OpenCV
Plataformas
O OpenCV foi projetado para ser multi-plataforma. Assim, a biblioteca foi escrita em C e isso torna o OpenCV portátil para praticamente qualquer sistema comercial, de PowerPC Macs a robotic dogs. Desde a versão 2.0, o OpenCV inclui sua interface C tradicional, bem como a nova C ++. Na maior parte, novos algoritmos OpenCV agora são desenvolvidos em C ++. Também foram desenvolvidos wrappers para linguagens como Python e Java para incentivar a adoção por um público mais amplo. O OpenCV roda tanto em desktop (Windows, Linux, Android, MacOS, FreeBSD, OpenBSD) e móvel (Android, Maemo, iOS).
CUDA
Em 2010, um novo módulo que fornece aceleração de GPU foi adicionado ao OpenCV. O módulo 'gpu' abrange uma parte significativa da funcionalidade da biblioteca e ainda está em desenvolvimento ativo. Ele é implementado usando CUDA e, portanto, se beneficia do ecossistema CUDA, incluindo bibliotecas como NPP (Primitivas de Desempenho da NVIDIA). Com a adição da aceleração CUDA ao OpenCV, os desenvolvedores podem executar algoritmos OpenCV mais precisos e sofisticados em tempo real em imagens de alta resolução, consumindo menos energia.
Android
Desde 2010, o OpenCV foi portado para o ambiente Android, ele permite usar todo o poder da biblioteca no desenvolvimento de aplicativos móveis.
iOS
Em 2012, a equipe de desenvolvimento do OpenCV trabalhou ativamente na adição de suporte estendido ao iOS. A integração completa está disponível desde a versão 2.4.2 (2012).
OpenCL
Em 2011, um novo módulo que fornece acelerações OpenCL ™ de algoritmos OpenCV foi adicionado à biblioteca. Isso permitiu que o código baseado em OpenCV aproveitasse o hardware heterogêneo, em particular, utilizasse o potencial de GPUs discretas e integradas. Desde a versão 2.4.6 (2013) o OpenCV WinMegaPack oficial inclui o módulo ocl .
Na ramificação 2.4, versões de funções e classes aceleradas pelo OpenCL estavam localizadas em um módulo ocl separado e em um namespace separado (
cv::ocl
), e frequentemente tinham nomes diferentes (por exemplo, cv::resize()
vs cv::ocl::resize()
e cv::CascadeClassifier
vs cv::ocl::OclCascadeClassifier
) que exigiam uma ramificação de código separada no código do aplicativo do usuário. Desde o OpenCV 3.0 ( branch master a partir de 2013) as ramificações aceleradas do OpenCL são adicionadas de forma transparente às funções originais da API e são usadas automaticamente quando possível / sensível.Programação tracking.js
tracking.js
Uma abordagem moderna para a visão computacional na Web
A biblioteca tracking.js traz diferentes algoritmos e técnicas de visão computacional para o ambiente do navegador. Usando especificações modernas de HTML5, nós permitimos que você faça rastreamento de cores em tempo real, detecção de face e muito mais - tudo isso com um núcleo leve (~ 7 KB) e interface intuitiva.
segunda-feira, 23 de abril de 2018
7 CEOs que salvaram empresas de tecnologia
7 CEOs que salvaram empresas de tecnologia
O mercado de tecnologia é competitivo ao ponto das mais poderosas empresas da área sofrerem com altos e baixos, por mais bem sucedidas que pareçam. Em alguns casos, verdadeiros dinossauros da indústria não resistem e acabam ou fechando as portas ou caindo de patamar, se tornando só uma memória para o consumidor.
Só que outras companhias superam crises graças a gestões salvadoras de CEOs que assumem bombas e conseguem segurar o tranco, seja com reestruturações ou produtos bem sucedidos. A seguir, você conhece alguns deles — e o que cada um fez para colocar o seu nome na história.
1) Steve Jobs
A história de Steve Jobs na Apple se encaixa perfeitamente nessa lista. Ele cofundou a empresa em 1876 e ajudou a bolar e vender os primeiros grandes sucesso da marca, como o Apple 2 e o Macintosh. Só que Jobs foi afastado em 1985 pelo presidente John Sculley, que ele mesmo contratou, e foi forçado a pedir demissão.
Jobs abre então outra empresa, a Next, e ajudou na criação de nada menos que a Pixar. 12 anos depois, ele foi chamado de volta pra Maçã, que tava numa crise sem fim, cheia de cortes de custos, demissões e fracassos comerciais. Jobs cortou quase todos os projetos e produtos que estavam em andamento, reorganizou os times e dali pra frente foi só sucesso, com o Mac OS X, o iPod e tudo mais.
2) Anne Mulcahy
A Xerox é uma das empresas mais importantes da história da tecnologia, tendo inventado a fotocopiadora e abrigado o PARC, um dos laboratórios mais importantes da informática. Só que a companhia estava a beira da falência em 2001, até que Anne Mulcahy assumiu a difícil tarefa.
Em dois anos, ela cortou custos e enxugou a equipe, investiu em pesquisa e desenvolvimento pra criar novos produtos e treinou executivos de uma nova geração. O resultado? Passou de 17 bilhões de dólares em dívidas pra 91 milhões de dólares de lucro em só dois anos.
3) Michael Dell
Michael Dell é o fundador da Dell, que começou como uma loja de computadores pessoais personalizados vendidos sob encomenda, e virou uma das maiores do setor de desktops e notebooks do mundo. Boa parte desse sucesso vem do trabalho do executivo, e a empresa sentiu isso na pele quando ele saiu em 2004, depois de 20 anos de trabalho.
O substituto foi ele mesmo quem escolheu: kevin Rollins, um dos executivos de longa data da empresa. Só que ele foi um desastre como CEO, viu a Dell perder a liderança do mercado de PCs pra HP e se envolver em diversos escândalos. A solução foi chamar Michael Dell de volta em 2007, e colocar a companhia de volta nos trilhos. Foi o que aconteceu
4) Meg Whitman
Meg Whitman assumiu o cargo de CEO da HP em 2011 depois de comandar o eBay por anos. Ela tinha uma bomba nas mãos e não fez exatamente a empresa decolar, mas tem como mérito impedir que ela desaparecesse. Foi ela a responsável pela divisão da HP em duas: a Hewlett-Packard original, com os produtos de hardware, e a HPE, focada em software e gestão de dados.
A primeira conseguiu até crescer, enquanto a divisão mais corporativa ainda sofre um pouco no mercado. Só que isso só aconteceu depois de diversos ajustes, cortes de custos, mudanças de produtos e rodadas de demissões. A confiança em Meg era tanta que a saída repentina da CEO em 2017 até fez as ações da companhia caírem bruscamente.
5) Elon Musk
E claro que o bilionário empreendedor Elon Musk tem que estar na lista. E é por mérito próprio, porque ele de fato ajudou a tirar uma das suas atuais companhias da beira do abismo. Ele começou salvando a empresa antes mesmo de fazer parte dela, financiando a Tesla em 7,5 milhões de dólares no ano de 2004.
A partir daí, vira presidente do conselho e depois CEO, em 2008. A vida da Tesla sempre foi difícil porque ela demora para lançar novos modelos e entregar os que estão em fabricação, além de toda a desconfiança do mercado com carros elétricos. E na crise econômica do seu primeiro ano de gestão, quase que a Tesla e a Space X, que também é dele, abrem falência. Mas uma maratona de negociações na época do natal encabeçada pelo próprio Musk fez com que as duas se mantivessem vivas e dali pra frente acelerarem pro sucesso.
6) Satya Nadella
Não, a Microsoft não estava próxima da falência quando Steve Ballmer se aposentou do cargo e entregou pra Satya Nadella, que assumiu cheio de desconfiança. Mas a empresa estava estagnada, cometendo erros primários, e a gestão de Nadella tem sido tão boa que não tem como deixar ele de lado.
Ele deu foco em nuvem e gestão de servidores, especialmente com a plataforma Azure, ajudou no sucesso do Windows 10 e do Xbox One e até na melhoria da cultura da empresa. A Microsoft chegou a postar perdas operacionais pela primeira vez antes de Nadella assumir, e desde que ele chegou ao cargo foi só crescimento nas ações. Ela pode valer 1 trilhão ainda em 2018.
7) Ben Horowitz
O investidor Ben Horowitz é um guru dos executivos hoje em dia, com conselhos certeiros sobre como gerir empresas. E não falta experiência, já que em 1999 ele fundou uma empresa de software que em 2002 virou a Opsware, uma fornecedora de softwares de gerenciamento de data centers.
Especialmente por causa da bolha da internet, um ano antes, a Opsware perdeu 80% do valor e chegou a ter ações comercializadas a 35 centavos de dólar e não parava de cortar custos e demitir pessoas. Mas Horowitz segurou a barra, reconquistou clientes e teve um final feliz, sendo vendido pra HP por pouco mais de 1 bilhão e meio de dólares. Hoje, Horowitz tem um fundo de investimento com um catálogo de respeito.
segunda-feira, 9 de abril de 2018
Criador do Facebook, Mark Zuckerberg
Não fizemos o suficiente, dirá Zuckerberg a deputados dos EUA sobre escândalo de dados
Não basta conectar pessoas, temos que garantir que essas conexões sejam positivas, afirmará o CEO da rede social na quarta, antes de responder a perguntas dos deputados.
Criador do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou não ter planos de concorrer à Presidência dos Estados Unidos (Foto: Esteban Felix/AP)
Uma comissão parlamentar do Congresso dos Estados Unidos liberou
nesta segunda-feira (9) o rascunho do testemunho que Mark Zuckerberg,
presidente-executivo do Facebook, fará na quarta-feira (11) sobre o
escândalo de dados dos usuários, que tiveram suas informações
influenciar a corrida eleitoral de Donald Trump rumo à presidência
norte-americana e a campanha do Brexit.
O executivo admitirá que a rede social não tem contido abusos
perpetrados por meio de sua plataforma.
sexta-feira, 9 de março de 2018
Ofertas de emprego
#JOBS - Ofertas de emprego
Confira as últimas atualizações sobre Programação. Saiba mais sobre Java, Python, .NET, PHP, JavaScript, Banco de dados, Delphi, Front-end e Mobile.
Fonte: https://www.devmedia.com.br/
Ver mais...
Confira as últimas atualizações sobre Programação. Saiba mais sobre Java, Python, .NET, PHP, JavaScript, Banco de dados, Delphi, Front-end e Mobile.
Fonte: https://www.devmedia.com.br/
Ver mais...
Mapas com os gastos de TI
Tecnologia da informação
Pode-se definir tecnologia da Informação (TI) como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação que visam a produção, o armazenamento, a transmissão, o acesso, a segurança e o uso das informações. Na verdade, as aplicações para TI são tantas — e estão ligadas a tantas áreas — que há diversas definições para a expressão e nenhuma delas consegue determiná-la por completo. É a área da informática que trata a informação, a organização e a classificação de forma a permitir a tomada de decisão em prol de algum objetivo.[1] A tecnologia da informação pode contribuir para alargar ou reduzir as liberdades privadas e públicas ou tornar-se um instrumento de dominação.[2]
TI refere-se, de modo geral, à coleção de recursos de informação de uma organização, seus usuários e a gerência que os supervisiona, inclusive a infraestrutura de TI e todos os outros sistemas de informação em uma organização.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o
Tecnologia de Informação e seu impacto na segurança empresarial
A Tecnologia da Informação segue em avanço constante, mas ao mesmo tempo sua gestão no quesito segurança[6] , não acompanha o mesmo ritmo das políticas de segurança e não está ainda em um patamar que pode ser considerado eficiente. Com tantos recursos disponíveis e possibilidades quase ilimitadas, os gestores esquecem que agora sua empresa possui mais uma porta para o mundo, porta esta que, se aberta, pode dar a um indivíduo valiosas informações sobre sua organização.
Temos então um caso em que a tecnologia da informação se torna um risco devido a problemas de gerenciamento, é importante ressaltar os problemas que a tecnologia traz para as empresas além de seus benefícios, pois segurança também gera custos e, quando lidamos com alta tecnologia, os investimentos nem sempre são pequenos nessa área.
A era tecnológica implica na gestão do conhecimento que é uma prática cíclica, onde sua aplicação consiste na criação, inovação e na funcionalidade de produtos e serviços.[7]
Algumas atitudes são primordiais para o sucesso empresarial na era globalizada de informação e conhecimento. Os gestores devem se atentar para as empresas que fornecem os recursos tecnológicos, se as mesmas são idôneas e se sustentam a capacidade de provisão para a tomada de decisão no mercado.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o
quinta-feira, 8 de março de 2018
Google Analytics - Primeiros Passos
Google Analytics - Meus primeiros passos.
Aproveite ao máximo seus relatórios
Reunimos as informações que achamos mais úteis.
Reserve algum tempo para configurar sua conta e
use essa lista de verificação como referência para
aproveitar ao máximo o Google Analytics.
Primeiros passos.
Ver mais...
quarta-feira, 7 de março de 2018
Google Adwords - Usar o Planejador de Palavras Chave
USAR O PLANEJADOR DE PALAVRAS-CHAVE
Google Adwords
Google Adwords
Planejador de palavras-chave onde você gostaria de começar?
Encontrar novas palavras-chave e ver dados de volume de pesquisas
Procurar novas palavras-chave usando uma frase, um website ou uma categoria
Exibir tendências e dados de volume de pesquisas
Multiplicar listas de palavras-chave para receber novas palavras-chave
Planejar seu orçamento e receber previsões
Insira ou faça o upload de uma lista de palavras-chave para receber previsões
Receba previsões de campanhas ou palavras-chave da sua conta
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Grafeno poderá ser o futuro dos Display finos e transparentes
Já ouviu falar no grafeno? É o “novo” material que atua como um super capacitor, e agora pode ser a fonte de luz mais fina do mundo.
Uma equipe de cientistas da Columbia Engineering, Universidade Nacional de Seul (SNU) e do Instituto de Pesquisa e Normas de Ciência da Coréia (KRISS) informou que eles demonstraram, pela primeira vez, uma fonte de luz visível on-chip usando o grafeno. O grafeno é uma forma fina e perfeitamente cristalina de carbono. Isso significa que essa fonte de luz é de cerca de um átomo de espessura.
Liderados pelo jovem Pato Kim, pesquisador de pós-doutorado, os pesquisadores ligaram pequenas tiras de grafeno a eletrodos de metal e passaram uma corrente através dos filamentos para aquecê-lo. “Nós criamos o que é essencialmente a mais fina lâmpada do mundo”, diz Wang Fon-Jen, Professor de Engenharia Mecânica e co-autor do estudo. “Este novo tipo de emissor de luz podem ser integrados em chips e abrirá o caminho para a criação de displays atomicamente finos, flexíveis e transparentes, e comunicações ópticas baseadas no grafeno.”
A equipe mostrou que o grafeno é capaz de atingir temperaturas superiores a 2.500 graus Celsius, quente o suficiente para fazê-lo brilhar intensamente.
O grupo está atualmente trabalhando para entender ainda mais o desempenho desses dispositivos, por exemplo, a rapidez com que pode ser ligado e desligado com o fim de gerar “bits” em comunicações ópticas. Eles também tentarão desenvolver técnicas para integrá-las em substratos flexíveis.
As LEDs de hoje já podem ser usadas para enviar dados, já que conseguem ser ligadas e desligadas muito rapidamente. O futuro talvez traga uma forma diferente com que usamos fontes de luz em uma residência, muito em breve o desenvolvimento da tecnologia OLED e agora do grafeno, poderão permitir que até mesmo uma parede inteira de uma casa se transforme em um grande display para se assistir filmes e programas de TV.
Fonte: http://88mph.com.br
https://youtu.be/DaxKbATmTCE
sábado, 27 de janeiro de 2018
Robô AutônomoSR 1 o robô autonomo Simples com arduino
Robô Autônomo SR 1 o robô autônomo Simples com Arduino
https://www.youtube.com/watch?v=8hYS9acCKWI
Acesse o código fonte: http://seurobo.com.br/robo-autonomosr...
Internet das coisas
O que é Internet das Coisas (Internet of Things)?
Introdução
Você já deve ter ouvido falar de Internet das Coisas. Pode ter certeza: você ouvirá muito mais. O termo descreve um cenário em que numerosos objetos do seu dia a dia estarão conectados à internet e se comunicando mutuamente. Mas o que exatamente isso quer dizer? Essa conectividade toda é necessária? Como tantos objetos distintos estarão conectados? Qual a importância disso para o nosso cotidiano? Você encontrará as respostas para essas e outras perguntas nas próximas linhas.
A Internet das Coisas — ou Internet of Things (IoT)
Internet das Coisas é uma tradução literal da expressão em inglês Internet of Things (IoT). Em português, o nome mais adequado poderia ser algo como "Internet em Todas as Coisas", mas, no fundo, isso não tem importância: o que vale mesmo é entender e usufruir da ideia.
Para tanto, faça um rápido exercício: tente se lembrar dos objetos que você usa para se conectar à internet. Smartphone, tablet, notebook, desktop. Você utiliza pelo menos um desses dispositivos, certo?
Mas há outros equipamentos que se conectam à internet para realizar atividades específicas. Quer um exemplo? Câmeras de segurança que, por estarem on-line, permitem que uma pessoa monitore a sua casa à distância ou vigie a sua loja quando o estabelecimento está fechado.
Outro exemplo: smart TVs. Talvez você tenha uma (ou mais): com elas, você pode acessar serviços como Netflix, YouTube e Spotify de modo direto, sem ter que ligá-las ao seu PC ou smartphone.
Internet das Coisas (Imagem por PCWorld)
Talvez você tenha um videogame de última geração que, obrigatoriamente, se conecta à internet. Super Nintendo, Mega Drive e tantos outros consoles antigos não tinham toda essa conectividade.
Agora imagine um cenário em que, além da sua TV, vários objetos da sua casa se conectam à internet: geladeira, máquina de lavar, forno de micro-ondas, termostato, alarme de incêndio, sistema de som, lâmpadas, enfim.
Veja aqui que a ideia não é, necessariamente, fazer com que você tenha mais um meio para se conectar à internet. Pense, por exemplo, no quão impraticável deve ser acessar um portal de notícias em uma tela acoplada à porta da sua geladeira. Não é uma função que a gente espera desse eletrodoméstico...
A proposta é outra: a conectividade serve para que os objetos possam ficar mais eficientes ou receber atributos complementares. Nesse sentido, a tal da geladeira com internet poderia te avisar quando um alimento está perto de acabar e, ao mesmo tempo, pesquisar na web quais mercados oferecem os melhores preços para aquele item. A geladeira também poderia pesquisar e exibir receitas para você. Como se vê, a criatividade é capaz de trazer aplicações realmente interessantes.
Pense agora em um termostato. O dispositivo pode verificar na internet quais são as condições climáticas do seu bairro para deixar o ar condicionado na temperatura ideal para quando você chegar em casa.
Mas também é importante que os objetos possam se comunicar com outros sempre que cabível. Continuando com o exemplo do termostato, o aparelho pode enviar informações ao seu smartphone por meio de um aplicativo específico para que você tenha relatórios que mostram como o ar condicionado vem sendo usado ou aplique configurações personalizadas.
Também serve para escritórios, hospitais, fábricas, ruas e mais
É possível que, pelo menos atualmente, você não tenha muito interesse em ter uma casa amplamente conectada. Sob esse ponto de vista, a Internet das Coisas pode não parecer lá muito relevante. Mas é um erro pensar que o conceito serve apenas para o lar: há aplicações não ligadas ao ambiente doméstico em que o conceito pode trazer ganho de produtividade ou diminuir custos de produção, só para dar alguns exemplos. Vamos a outros mais detalhados:
- Hospitais e clínicas: pacientes podem utilizar dispositivos conectados que medem batimentos cardíacos ou pressão sanguínea, por exemplo, e os dados coletados serem enviados em tempo real para o sistema que controla os exames;
- Agropecuária: sensores espalhados em plantações podem dar informações bastante precisas sobre temperatura, umidade do solo, probabilidade de chuvas, velocidade do vento e outras informações essenciais para o bom rendimento do plantio. De igual forma, sensores conectados aos animais conseguem ajudar no controle do gado: um chip colocado na orelha do boi pode fazer o rastreamento do animal, informar seu histórico de vacinas e assim por diante;
Sensor ambiental para agricultura da Edyn
- Fábricas: a Internet das Coisas pode ajudar a medir em tempo real a produtividade de máquinas ou indicar quais setores da planta precisam de mais equipamentos ou suprimentos;
- Lojas: prateleiras inteligentes podem informar em tempo real quando determinado item está começando a faltar, qual produto está tendo menos saída (exigindo medidas como reposicionamento ou criação de promoções) ou em quais horários determinados itens vendem mais (ajudando na elaboração de estratégias de vendas);
- Transporte público: usuários podem saber pelo smartphone ou em telas instaladas nos pontos qual a localização de determinado ônibus. Os sensores também podem ajudar a empresa a descobrir que um veículo apresenta defeitos mecânicos, assim como saber como está o cumprimento de horários, o que indica a necessidade ou não de reforçar a frota;
- Logística: dados de sensores instalados em caminhões, contêineres e até caixas individuais combinados com informações do trânsito, por exemplo, podem ajudar uma empresa de logística a definir as melhores rotas, escolher os caminhões mais adequados para determinada área, quais encomendas distribuir entre a frota ativa e assim por diante;
- Serviços públicos: sensores em lixeiras podem ajudar a prefeitura a otimizar a coleta de lixo; já carros podem se conectar a uma central de monitoramento de trânsito para obter a melhor rota para aquele momento, assim como para ajudar o departamento de controle de tráfego a saber quais vias da cidade estão mais movimentadas naquele instante.
As tecnologias da Internet das Coisas
Não podemos olhar para a Internet das Coisas como uma tecnologia única, “maciça”. Na verdade, há um conjunto de fatores que determina como o conceito é constituído. Há, essencialmente, três componentes que precisam ser combinados para termos uma aplicação de IoT: dispositivos, redes de comunicação e sistemas de controle.
Dispositivos
Os dispositivos você já conhece. Eles vão de itens grandes, como geladeiras e carros, a objetos pequenos, como lâmpadas e relógios. O importante é que esses dispositivos sejam equipados com os itens certos para proporcionar a comunicação: chips, sensores, antenas, entre outros.
A indústria vem trabalhando intensamente para disponibilizar componentes específicos para IoT. Hoje, já contamos com chips e sensores minúsculos que, além de prover recursos de comunicação e monitoramento, consomem pouca energia elétrica, o que os torna ideais para dispositivos pequenos.
Processador da Intel para IoT
Redes e tecnologias de comunicação
As redes de comunicação não fogem daquilo que você já usa: tecnologias como Wi-Fi, Bluetooth e NFC podem ser — e são — usadas para Internet das Coisas. Mas como essas redes oferecem alcance limitado, determinadas aplicações dependem de redes móveis como 3G e 4G / LTE.
Note, porém, que as redes móveis atuais — 2G, 3G e 4G — são direcionadas a dispositivos como smartphones, tablets e laptops. O foco está sobre aplicações de texto, voz, imagem e vídeo. Esse aspecto não impede as redes atuais de serem utilizadas para IoT, mas uma otimização para dispositivos variados é necessária, principalmente para garantir o baixo consumo de energia e de recursos de processamento. Isso deve vir com a próxima onda de redes móveis, o 5G (quinta geração).
O papel das redes 5G
Em um cenário em que a Internet das Coisas é amplamente difundida, haverá sensores, chips e dispositivos relacionados por todos os lados. Cada um desses itens precisará estar conectado. Com o IPv6, que oferece um número extremamente elevado de endereços para os dispositivos (na prática, é quase como se a quantidade de endereços fosse ilimitada), conectar esses dispositivos não será problema. A limitação vem das tecnologias de comunicação: as redes atuais não foram projetadas para permitir tantas conexões de dispositivos tão distintos. Daí a perspectiva esperançosa sobre o 5G.
Além de oferecer altíssima velocidade para transmissão de dados, as redes 5G permitirão, por exemplo, que cada dispositivo baseado em IoT utilize apenas os recursos necessários, sempre na medida exata. Isso evitará gargalos na rede, assim como desperdício de energia (um problema intolerável em dispositivos que funcionam apenas com bateria).
Os padrões que definem a quinta geração de redes móveis não estão completamente definidos. Mas a expectativa é a de que o 5G esteja pronto para ser usado massivamente em 2020. Nesse ano, estima-se que haverá cerca de 50 bilhões de dispositivos on-line, com esse número devendo crescer rapidamente a partir daí.
(Imagem por Fraunhofer Fokus)
Sistemas de controle
Não basta que o dispositivo se conecte à internet ou troque informações com outros objetos. Esses dados precisam ser processados, ou seja, devem ser enviados a um sistema que os trate. Qual? Depende da aplicação.
Imagine uma casa que tem monitoramento de segurança, controle de temperatura ambiente e gerenciamento de iluminação integrados. Os dados de câmeras, alarmes contra incêndio, aparelhos de ar condicionado, lâmpadas e outros itens são enviados para um sistema que controla cada aspecto. Esse sistema pode ser um serviço nas nuvens, o que garante o acesso a ele a partir de qualquer lugar, assim como livra o dono da casa da tarefa de atualizá-lo.
Uma empresa, porém, pode contar com um sistema M2M (Machine-to-Machine), ou seja, um mecanismo de comunicação máquina a máquina. Pense, como exemplo, em uma fábrica que possui um mecanismo que verifica a qualidade de peças que acabaram de ser produzidas. Ao detectar um defeito, essa máquina informa à primeira que aquele item deve ser substituído. Esta, por sua vez, solicita a um terceiro equipamento a liberação de matéria-prima para a fabricação da peça substituta.
A fábrica pode então ter um sistema que recebe os dados de todas as máquinas para obter dados estatísticos da produção. Se a unidade fabril for muito grande, um sistema de Big Data pode ser usado para otimizar a produção indicando que tipo de peça dá mais defeitos, quais máquinas produzem mais, se a matéria-prima de determinado fornecedor tem um histórico de problemas mais expressivo e assim por diante.
Padronização
Os exemplos anteriores mostram que as tecnologias a serem usadas na Internet das Coisas variam conforme a aplicação. Mas isso não quer dizer que padronizações não sejam necessárias. A indústria já vem se organizando — ou tentando se organizar — para estabelecer padrões tecnológicos que trazem viabilidade, interoperabilidade, segurança, integridade, disponibilidade, escalabilidade e desempenho para aplicações de IoT.
Faz bastante sentido. Se tivermos, por exemplo, cidades que monitoram os carros para otimizar o fluxo nas vias, o sistema de controle poderá ter dificuldades para operar se cada fabricante de automóvel adotar padrões de comunicação que, por serem próprios, não garantem plena integração.
As tentativas de estabelecimento de padrões têm levado à formação de consórcios para lidar com esse trabalho, assim como com outras questões relacionadas à Internet das Coisas. Como ainda não há definições, é conveniente acompanhar os trabalhos deles. Eis algumas dessas entidades:
- OpenFog Consortium: formada por companhias como Dell, Microsoft e Cisco;
- Internet of Things Consortium: constituída por empresas como Logitech, Wolfram e Indiegogo;
- Open Connectivity Foundation: apoiada por companhias como Intel, Samsung e Microsoft (sim, a Microsoft de novo — as empresas não precisam apoiar apenas um consórcio).
Possíveis riscos da Internet das Coisas
Se a Internet das Coisas descreve um cenário em que quase tudo está conectado, é claro que há riscos associados. É por essa razão que as convenções que tratam do conceito devem levar em consideração vários parâmetros preventivos e corretivos, especialmente sobre segurança e privacidade.
Imagine os transtornos que uma pessoa teria se o sistema de segurança de sua casa fosse desligado inesperadamente por conta de uma falha de software ou mesmo por uma invasão orquestrada por criminosos virtuais.
Os riscos não são apenas individuais. Pode haver problemas de ordem coletiva. Pense, por exemplo, em uma cidade que tem todos os semáforos conectados. O sistema de gerenciamento de trânsito controla cada um deles de modo inteligente para diminuir congestionamentos, oferecer desvios em vias bloqueadas por acidentes e criar rotas alternativas quando há grandes eventos. Se esse sistema for atacado ou falhar, o trânsito da cidade se tornará um caos em questão de minutos.
O tratamento inadequado de riscos pode causar cenas como esta (foto de autoria desconhedida)
A indústria precisa, portanto, definir e seguir critérios que garantam disponibilidade dos serviços (incluindo aqui a rápida recuperação em casos de falhas ou ataques), proteção de comunicações (que, nas aplicações corporativas, deve incluir protocolos rígidos e processos de auditoria), definição de normas para privacidade, confidencialidade de dados (ninguém pode ter acesso a dados sem a devida autorização), integridade (assegurar que os dados não serão indevidamente modificados), entre outros.
Considerar todos esses aspectos está longe de ser uma tarefa trivial. Além dos desafios tecnológicos em si, a indústria precisa tratar cada ponto levando em conta convenções globais e a legislação de cada país.
Vários segmentos da indústria já lidam com tais questões, mas esse é um trabalho em constante desenvolvimento. É por isso que é primordial que outro aspecto não seja esquecido: a transparência — empresas e usuários domésticos devem estar cientes dos riscos associados às soluções de IoT, assim como receber orientação para minimizá-los.
Internet das Coisas: exemplos reais
Associamos a Internet das Coisas a um cenário futurista, mas, como o início do texto deixa claro, muito do que já temos se enquadra no conceito: smart TVs, smartwatches (que também se enquadram nos chamados "dispositivos vestíveis" ou "wearables"), sistemas de monitoramento, entre outros.
Vale destacar, porém, que já há algum tempo que é possível encontrar empresas que assimilam a Internet das Coisas com muito mais profundidade, por assim dizer. Vejamos alguns exemplos.
Nest
A Nest talvez seja o exemplo mais difundido de um ecossistema de Internet das Coisas. Criada em 2010, a empresa desenvolve dispositivos inteligentes para casas e escritórios. Os produtos que trouxeram grande visibilidade à companhia são termostatos e detectores de fumaça que se integram a smartphones por meio de aplicativos específicos.
O termostato ajusta a temperatura do local automaticamente e pode, por exemplo, aprender os horários que o usuário costuma sair e chegar em casa para fazer adequações condizentes com essa rotina.
Termostato inteligente da Nest
Já os detectores de fumaça utilizam luzes coloridas, mensagens de voz e notificações no smartphone para avisar o usuário da detecção de fumaça, gases perigosos ou aumento repentino da temperatura (sugerindo incêndio), podendo inclusive acionar o socorro automaticamente.
As tecnologias inovadoras da Nest a colocaram em posição de vanguarda no que diz respeito à Internet das Coisas. Não por menos, a empresa foi adquirida pelo Google em 2014 pela quantia de US$ 3,2 bilhões.
Philips Lighting
Outro exemplo bastante difundido é o da Philips. A companhia possui uma divisão que desenvolve lâmpadas LED inteligentes. Chamadas de Hue, essas lâmpadas podem ser configuradas pelo smartphone para mudar a intensidade e as cores da iluminação para deixar o ambiente mais confortável para cada situação.
Lâmpadas Philips Hue
Tesla Motors
A Tesla é uma companhia especializada em carros elétricos de alta performance. Os veículos da marca são, portanto, bastante "high tech" e isso não diz respeito apenas ao seu conjunto de baterias ou ao seu mecanismo de recarga: os carros da empresa também podem se conectar à internet para receber atualizações de software e contam com diversos sensores, como o que fornece dados de geolocalização.
A propósito, carros da marca estão sendo preparados para atuar de modo autônomo. A comunicação permanente à internet ajudará o computador do veículo nas tarefas de condução. Um exemplo: uma central poderá informar em tempo real quais vias próximas estão congestionadas e, assim, o sistema conseguirá escolher a rota mais adequada àquele momento.
FitBit
A FitBit é uma companhia que produz dispositivos voltados para saúde e monitoramento de atividades físicas, como balanças, pulseiras e relógios inteligentes. Os dados obtidos por esses dispositivos (batimentos cardíacos, distância percorrida, quantidade de passos, entre outros) são sincronizados com o smartphone e podem ser compartilhados nas redes sociais. É uma forma de o usuário motivar amigos ou criar desafios para eles, por exemplo (e, indiretamente, fazer outras pessoas comprarem os produtos da marca).
* * *
Publicado em 07_03_2016. Atualizado em 17_01_2017.
Autor: Emerson Alecrim
Graduado em ciência da computação, produz conteúdo sobre tecnologia desde 2001. É aficionado por TI, comunicação, ciência e cultura geek.
Graduado em ciência da computação, produz conteúdo sobre tecnologia desde 2001. É aficionado por TI, comunicação, ciência e cultura geek.
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